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IGT e Scientific Games informam que se retiraram da Lotex

07/10/2020

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IGT e Scientific Games esclarecem na nota que caso o governo do Brasil considere uma prorrogação do processo para que a CAIXA autorize e execute o contrato de comercialização “exploraremos a possibilidade de nos engajarmos novamente no processo”

 

A International Game Technology – IGT e Scientific Games Corporation divulgaram nesta terça-feira (6) a seguinte declaração conjunta em relação à concessão da Loteria Instantânea Exclusiva (LOTEX) no Brasil:

“A IGT e a Scientific Games participaram em conjunto da licitação para a adjudicação da primeira concessão nacional de loteria instantânea do Brasil (“Concessão LOTEX”).

As partes conquistaram a Concessão da LOTEX em outubro de 2019. De acordo com a concessão, a IGT e a Scientific Games foram obrigadas a satisfazer certas condições precedentes para a assinatura do contrato de concessão até 21 de setembro de 2020.

Antes e depois de receber a adjudicação da Concessão LOTEX, as partes informaram reiteradamente ao governo brasileiro que era fundamental, para garantir o sucesso do negócio nacional de bilhetes instantâneos no Brasil, ter um contrato de distribuição assinado com a CAIXA Econômica, operadora da maior rede lotérica varejista do Brasil.

Após mais de sete meses de diligentes discussões com a CAIXA, as partes concluíram com sucesso as negociações do contrato. No entanto, apesar de haver chegado a um acordo sobre a versão final do contrato há mais de dois meses, a CAIXA deixou de autorizar sua execução no prazo da concessão e nosso pedido de prorrogação do processo não foi atendido.

Os 13 mil lotéricos da rede CAIXA são fundamentais para o sucesso do lançamento do negócio de bilhetes instantâneos no Brasil e sem essa rede de distribuição as empresas não estavam preparadas para seguir adiante”, disseram Walter Bugno, EVP Novos Negócios e Iniciativas Estratégicas da IGT e Michael Conforti, presidente Global Strategic Accounts da Scientific Games.

“Além disso, em 30 de setembro de 2020, a Suprema Corte do Brasil decidiu que o monopólio da loteria do governo federal era inconstitucional, abrindo caminho para os estados desenvolverem loterias estaduais para cada um dos 26 estados e Distrito Federal do Brasil. Como resultado, e apesar de estar totalmente preparada para cumprir todas as condições financeiras e não financeiras precedentes do contrato de concessão, a gestão prudente de capital determina que nos retiremos do processo e reavaliemos o caso de negócio da implementação de um modelo de operações de loteria no Brasil.

Caso o governo do Brasil considere uma prorrogação do processo para que a CAIXA autorize e execute um contrato devido ao alto potencial de contribuição deste empreendimento para uma série de programas governamentais, exploraremos a possibilidade de nos engajarmos novamente no processo”.

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Confira repercussão da desistência da IGT e SG em Especial e análise no Blog do Editor.

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Folha de S.Paulo: Vencedoras da raspadinha se retiram de concessão após falta de acordo com Caixa

Britânica IGT e americana Scientific Games queriam usar rede lotérica, mas não foram atendidas

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Valor Econômico: Vencedoras do leilão da Lotex deixam concessão por falta de acordo com Caixa e governo
Empresas queriam acesso à rede lotérica de 13 mil unidades para vender seus produtos, mas nunca receberam aval

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O Antagonista: Consórcio estrangeiro desiste de operar Lotex